Da Pedreira de Montes Claros extraem-se os muito apreciados mármores azuis e brancos. A actividade extractiva nesta zona remonta a tempos antigos e os seus mármores foram utilizados em monumentos como a Sé de Évora, o Mosteiro de Escurial, o Palácio de Vila Viçosa e a Fonte de Cíbele em Madrid.
A aldeia de Água Formosa, bem no centro de Portugal Continental, é uma das aldeias do programa de Aldeias de Xisto. Localizada numa encosta junto à ribeira da Galega, todo o seu casario e ruas estreitas são de laje de xisto. A fonte que deu o nome à aldeia era o ponto de encontro da população, local de bailaricos e de encontro de namorados.
O Parque Florestal das Fontinhas localiza-se na vertente Oeste do Pico Alto na Ilha de Santa Maria e ocupa uma área de 3 hectares. Classificado como Reserva Florestal de Recreio, o parque florestal encontra-se equipado com parques infantis e área de merendas. Num passeio pelos seus caminhos é possível encontrar-se cedros, plátanos, carvalhos e algumas espécies mais exóticas como azáleas e fetos-arbóreos.
A Ponte do Candal, também conhecida por Ponte Portucalense, foi edificada na época romana. A ponte construída em granito permite a travessia sobre o rio Coja e foi muito utilizada na época medievel.
Com os “olhos” postos no tempo desde Janeiro de 2005, o Radar Meteorológico Loulé/Cavalos do Caldeirão avalia a água em suspensão na atmosfera o permitindo fazer previsões sobre onde e quanto vai chover em determinado local. Juntamente com o Radar Meteorológico de Coruche/Cruz do Leão assegura o centro e sul do país com um alcance que chega aos 300 quilómetros.
A Casa dos Britos fica localizada na Praça da República em Sabugal. Este solar construído pela família Costa Fraião, cujo brasão ainda se encontra na frontaria, passou para a família de Brito Távora Silva no século XVII. Do solar apenas resta a entrada principal e a zona de galeria que antecedia o corpo residencial.
A Capela de Santa Ana foi edificada no século XVIII, embora as suas origens sejam mais remotas. A torre foi edificada já no século XX. Em 1949 um incêndio obrigou a profundas obras de restauro.
Vestígios de um acampamento ao ar livre, ocupado no final do período neolítico. Encontra-se ainda no local uma necrópole, datada da Idade do Bronze, constituída por várias sepulturas escavadas no solo e reforçadas com lajes de xisto.
A Estação Radar Nº3, localizada na Serra de Montejunto, é parte integrante do Centro de Operações Aéreas Alternativo. Iniciada a sua construção em 1953, entrou em funcionamento em 1955, pertencendo à Esquadra Nº11. Em 1996 a Esquadra Nº11 foi desactivada dando origem Estação Radar Nº3. Esta estação radar tem por missão a vigilância e detecção do espaço aéreo à sua responsabilidade, avaliação de possíveis ameaças, através da análise actual ou possível da actividade aérea inimiga, providenciando os avisos aos escalões máximos da Defesa Aérea e a descolagem, controlo e recolha dos meios e missões de Defesa Aérea. Exerce ainda a coordenação do tráfego aéreo militar operacional e, quando requisitado, a assistência à navegação aérea.
Situada junto à foz do rio Minho a praia de Moledo marca o ínicio do litoral continental. Com mais de dois quilometros de extensão, a praia está protegida pela Mata do Canarido. De areias muito finas, a Praia de Moledo é conhecida pelas sua riqueca em iodo. Do seu areal tem-se uma vista privilegiada para o Forte da Ínsua e o Monte de Santa Tecla.
Situado nas herdades da Ordem e da Figueirinha, o conjunto é composto por oito antas construídas entre o período Neolítico e Calcolítico.
Situado num monte na zona antiga da vila, o Castelo de Mértola tem uma vista privilegiada sobre o rio Guadiana e a ribeira de Oeiras. A existência de uma cerca defensiva em Mértola remonta ao tempo da ocupação romana, altura em que a povoação se chamava Myrtilis. As muralhas como as vemos hoje foram erguidas na época muçulmana. Foi conquistado em 1238 por D. Sancho II que doou o castelo à Ordem de Santiago. Em 1292 foi edificada a sua torre de menagem. O castelo começou a perder importância no inicio do século XVIII acabando por ser abandonado. No seu interior, trabalhos arqueológicos revelaram a existência de uma necrópole do século XVI e um bairro mouro dos séculos XII e XIII e ainda habitações romanas do século IV.
Mandado edificar pelo alvará com força de lei a 1 de Fevereiro de 1758, o Farol do Cabo Carvoeiro entrou em funcionamento em 1790. A lanterna assenta numa torre de 20,6 m de altura de quatro faces. Nos seus primórdios a luz do farol era produzida por 16 candeeiros de Argand com reflectores parabólicos dispostos em árvore. O consumo de azeite ultrapassava as 2 toneladas por ano sendo o seu alcance era de 9 milhas. A Comissão de Faróis e Balizas, em Julho de 1881, iniciou a preparação do Plano Geral que previa para o Cabo Carvoeiro um farol de 3ª ordem de luz fixa branca com 17 milhas de alcance. Em 1886 iniciam-se as obras de restauração dos edifícios e implementação do Plano Geral. A luz passou a ser fixa de cor vermelha, passando a luz fixa branca, o que não chegou a acontecer, quando o farol do Cabo Mondego fosse remodelado. O aparelho passou a funcionar a petróleo e consumia cerca de 1,5 toneladas por ano. No ano de 1923 o aparelho é substituído por um de 4ª ordem movimentado por uma máquina de relojoaria, emitindo grupos de quatro relâmpagos vermelhos de dez em dez segundos. A partir de 1947 passa a funcionar a gás sendo electrificado 5 anos depois. Actualmente é composto por um painel rotativo de ópticas seladas com um alcance de 15 milhas. Emite um grupo de três relâmpagos de cor vermelha com um período de 15 segundos.
A aldeia do Reguengo do Alviela é geralmente a primeira aldeia a ser afectada pelas cheias do Tejo. A sua localização num ponto alto faz com que as habitações não sejam afectadas mas os seus acessos ficam intransitáveis. Em períodos de cheia são os Bombeiros Voluntários de Pernes que colocam à disposição da população barcos que permitem fazer as viagens necessárias para levar à povoação os bens essenciais e para transportar os que necessitam de sair da aldeia, nomeadamente para consultas médicas.
Supõe-se que a fundação deste santuário se deva à aparição de anjos escultores a Domingos Pires, no século XVI. Na segunda parte do século XIX a capela foi restaurada e ampliada pela viscondessa do Espinhal. A pequena capela fica implantada no topo de monte conhecido por Malhadinha. Existem ainda mais duas capelas nas suas imediações: S. João e Sra. da Agonia. A 15 de Novembro de 1998 foi parcialmente atingida por um incêndio. Todos os anos, no domingo do Bom Pastor, a imagem de Nossa Senhora desce até à vila de Lousã e permanece na sua igreja matriz durante um mês. A procissão de regresso faz-se no domingo seguinte à festa da Ascensão.
Na Ribeira do Torgal existe um lugar de grande beleza natural… o Pego das Pias. O seu nome deve-se às cavidades de forma circular presentes nas rochas das margens. Diz a lenda que os Mouros, no tempo da reconquista cristã, deitaram no fundo da lagoa um tesouro que ficou então guardado por uma “Moira Encantada”. Espera-se que numa noite de S. João o tesouro venha à superfície. Devido à sua beleza natural, o Pego das Pias foi cenário de várias cenas no filme “A Casa dos Espíritos”.
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O Douro Internacional, também conhecido como Douro das Arribas, faz a transição, entre a sua bacia média, nos amplos horizontes da meseta Ibérica, e a bacia inferior, já em território português. O seu desnível de 400 m foi aproveitado para a construção de várias barragens levando à criação de extensas albufeiras. Este troço do rio Douro é caracterizado por vales muito profundos, encaixados, com encostas escarpadas que por vezes ultrapassam os 200 metros de altura. Em 1998 foi criado o Parque Natural do Douro Internacional com o objectivo de valorizar e conservar o património natural e o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas; e ao mesmo tempo promover a melhoria da qualidade de vida das populações em harmonia com a conservação da natureza. O Parque Natural abrange o troço fronteiriço do Rio Douro, incluindo o seu vale e superfícies planálticas adjacentes. Prolonga-se para Sul através do vale do seu afluente, o Rio Águeda, apresentado uma extensão total de cerca de 120 km.
O Casto de Lezenho remonta à Idade do Ferro. Fica situado a 1075 m de altitude, no cimo de monte de onde se avista a Norte a serra do Gerês, a Sul a serra do Marão e a Este a serra de Sanábria. O povoado era defendido por três linhas de muralhas.
Projecto dos arquitectos Eduardo Seabra e João Silva, o Elevador do Mercado foi construído entre 2000 e 2001. É composto por dois segmentos: um vertical com 20 m de altura; e em plano inclinado com 51 m. Permite fazer a ligação entre a Rua Padre António Vieira e o Mercado Municipal D. Pedro V.
Situado num pequeno planalto da cidade de Águeda, o Parque da Alta Vila, com uma área total de 3,1 ha, foi mandado plantar na segunda metade do século XIX pelo Dr. Eduardo Caldeira e o seu irmão poeta Fernando Caldeira, da Casa da Borralha. Em 1910 o passou a ser propriedade de Dr. Artur de Melo Freitas e sua esposa Dona Maria de Melo Corga que a deixaram parte em testamento para o município de Águeda. Em 1985 a Câmara Municipal comprou a restante parte. Trata-se de um parque romântico com caminhos sinuosos, falsas ruínas e várias espécies de árvores exóticas.
