A Praia da Areia Branca começou a ser conhecida e frequentada nos finais da década de 1910, por banhistas vindos de Lisboa e arredores. Situada na foz do Rio Grande e junto à povoação com o mesmo nome, a praia possui um areal extenso equipado com infra-estruturas de apoio. Nas sua arribas foram descobertos vários fósseis e ovos de dinossáurio. Recebeu em 2010 a Bandeira Azul. Dentro de água reinam o surf e bodyboard.
O Santuário de Nossa Senhora da Lapa foi construído pelos jesuítas no século XVII. No local já existia uma capela edificada em 1498, aquando das primeira aparições de Nossa Senhora a uma pastora. Em 1685 foi construído o Colégio da Lapa ligado a templo por um arco. O Santuário, a par de o de Santiago de Compostela, foi um dos mais importantes da Península Ibérica. As habituais romarias ocorrem a 10 de Junho, 15 de Agosto e 8 de Setembro.
A ribeira de Odearce nasce a Norte de Beja, a cerca de 230 m de altitude, e desenvolve-se ao longo de aproximadamente 33 km, na direcção Sudoeste-Nordeste. A sua classificação decimal no Indicie Hidrográfico é 401 60 e tem como principais afluentes as ribeiras de São Pedro e de Selmes. A bacia hidrográfica da ribeira de Odearce é limitada a Norte pelas bacias hidrográficas das ribeiras de Odivelas e Marmelar, a Oeste pelas bacias hidrográficas das ribeiras de Figueiras e a Sul pelas bacias hidrográficas das ribeiras do Roxo e da Cardeira. A bacia hidrográfica da ribeira de Odearce apresenta uma área de 380,8 km2. A altitude média é igual a 177 e apresenta um declive médio de 1,90%.
Encomendada pelo primeiro Nobel português a Ernesto Korrodi, a casa do Marinheiro como também é conhecida, começou a ser construída em 1915. Treze anos depois da sua morte, em 1968 a casa foi adaptada a museu. Nele podem-se admirar de mobiliário de estilo D. José, D. João V, D. Mareia, Luís XVI e várias peças de loiça, ourivesaria, vidros e cristais. Encontram-se igualmente expostos os prémios científicos de Egas Moniz e material das suas investigações.
A aldeia de Janeiro de Baixo fica “entalada” numa curva do rio Zêzere, rodeada de serras, vales e ribeiros. Integra o programa das Aldeias de Xisto. À sua entrada descobrimos um belo moinho escavado na rocha. No que respeita a alojamento, o parque de campismo rural é uma boa hipótese. Junto ao rio é possível praticar canoagem e pesca.
A construção do Castelo de Pinhel terá tido inicio no reinado de D. Sancho I mas só terá sido concluído anos mais tarde no reinado de D. Afonso III. Em 1828, D. Dinis manda ampliar e reforçar as muralhas, altura em que era disputado com o Reino de Castela. Ficaria na posse de Portugal com o Tratado de Alcanices, em 1297. Na segunda metade do século XVII viria a ser adaptado à artilharia. Em 1810 foi ocupado pelo general Loisson, comandante das forças napoleónicas. No seu interior erguem-se duas torres. A torre de menagem, situada a Leste, foi construída no tempo de D. Dinis. A segunda torre, mais baixa que a primeira foi usada como prisão. No topo da torre de menagem foi instalado em Setembro de 2005 o primeiro miradouro virtual de Portugal.
Em 1912 deu-se a descoberta de urânio com alto teor de rádio no lugar de Urgeiriça. Três anos depois inicia-se a sua exploração, a cargo de uma empresa concessionária inglesa. Em 1945 para além da extracção de urânio, no local era possível preparar o sulfato de rádio, recebendo também matéria-prima de outras minas da região da Guarda. Com o encerramento das minas tornou-se imperativo a sua recuperação ambiental. Em Abril de 2008 terminaram as obras de confinamento e selagem do depósito de resíduos no local da Barragem Velha. Posteriormente foi também requalificada a antiga zona dos Valinhos, onde em tempos se sedeava um dos mais importantes poços de extracção de urânio.
Pias e Vila Verde de Ficalho, Serpa
A Serra da Adiça faz parte do Maciço Antigo, predominando o maciço calcário, e caracteriza-se pelas suaves montes avermelhados, cobertos de oliveiras e culturas de cereais. O seu ponto mais alto, o Talefe, situa-se a 522 metros de altitude. O coelho bravo abunda em grande número, tendo por isso a Serra da Adiça grande potencial para a permanência do lince-ibérico, que já andou por estes montes em 2001. Podem ser vistos ainda genetas, raposas, javalis e texugos. Nos céus é possível observas exemplares de trepadeira azul, de mocho galego, de abutre negro, de cegonha branca e cegonha preta, da poupa e de garça boeira.
O Farol do Bugio encontra-se instalado no forte do Bugio, também conhecido por forte de São Lourenço. Este forte integrava o sistema defensivo de forte na barra do rio Tejo. As obras para a construção do forte foram iniciadas em 1586 mas só terminaram após a restauração da independência portuguesa. Em 1640 o forte ainda não estava concluído mas já tinha armamento e guarnição. O seu governador na altura era o capitão espanhol João Carrilho Rótulo, o qual entregou o forte às forças portuguesas sem resistência. O farol viria a ser instalado em 1775 por via do alvará pombalino com força de lei de 1758. Em 1836 foi montado um novo aparelho que produzia eclipses de 3 em 3 minutos e durando os clarões 10 segundos. O farol era iluminado por 16 candeeiros de Argand equipados com reflectores parabólicos, tendo um alcance de 16 milhas. Consumia cerca de 12 litros por dia de azeite. Em 1895 foi substituído por um aparelho lenticular dióptrico de 3ª ordem trabalhando já a petróleo. Em 1933 passou a utilizar o gás como fonte de energia e em 1946 a incandescência a vapor de petróleo. No último dia do ano de 1959 começou a funcionara a electricidade, graças à instalação de dois grupos electrogéneos. Em 1994 foi instalada uma lanterna omnidireccional de 300 mm de luz eclipsada, e um novo sinal sonoro, passando a funcionar com energia solar. Na década de 90, com estado de degradação das muralhas do forte, devido à forte exposição à violência das vagas, o farol esteve perto da sua total ruína. Actualmente emite relâmpagos de cor verde com um período de 5 segundos e alcance de 21 milhas.
O Parque da Cidade do Porto é maior parque urbano do pais e uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal” (Ordem dos Engenheiros, 2000). Previsto na zona ocidental da cidade do Porto no Plano Geral de Urbanização do arquitecto Robert Auzelle nos anos 60, abriu ao público em 1993. Foi projectado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal, ocupa uma área de 83 ha e tem mais de 8,5 km de caminhos.
A Casa da Viscondessa do Espinhal foi mandada construir no século XVIII por Bernardo Salazar Sarmento de Eça e Alarcão, desembargador e pai da Viscondessa do Espinhal, D. Maria da Piedade de Melo Sampaio Salazar. A Viscondessa ficou conhecida pela população da Lousã, como a grande benemérita da vila. Em 1818, a casa, também conhecida por Palácio dos Salazares, sofreu alterações na sua fachada, sendo construído um terceiro piso no corpo central do edifício. Sabe-se que o Marechal Massena, comandante das tropas napoleónicas, ocupou esta casa mas fugiu precipitadamente aquando da derrota das suas tropas comandadas pelo Marechal Ney instaladas na margem do rio Ceira. “Pouco depois, o Duque de Wellington entrava triunfante na Lousã, e sentando-se à mesa que Massena abandonara, pôde saborear com redobrado gosto o jantar que tinha sido preparado para o inimigo..." Nelson Correia Borges em Coimbra e Região, adaptado. Actualmente a casa é uma unidade hoteleira denominada por Hotel Palácio da Lousã.
O Moinho do Bom Jesus da Graciosa faz parte de um conjunto de cerca de duas dezenas (?) de moinhos típicos da Graciosa espalhados um pouco por toda a ilha, Inspirados nos modelos holandeses, os moinhos já não cumprem a função para que foram construídos, sendo muitos deles usados para habitação e turismo.
A Capela de São Vicente foi construída entre 1692 e 1694 por Inácio de Sousa, num pequeno rochedo na foz da ribeira de São Vicente. Posteriormente foi construída uma ponte sobre a ribeira aproveitando o rochedo como apoio ao tabuleiro.
O Castro de Segóvia encontra-se implantado no topo de um monte de forma alongada, junto ao rio Caia. A origem do povoado fortificado remonta à Idade do Ferro tendo sido depois ocupado pelos romanos. Apesar de estar estrategicamente instalado num monte com vertentes muito inclinadas foram construídas muralhas ao longo de um eixo de 120 m. Do espólio encontrado salienta-se diversas cerâmicas, contas de colar de vidro e âmbar, fivelas, alfinetes e moedas de bronze.
Considerado um dos mais belos castelos o Castelo de Sortelha ergue-se num maciço granítico com vista privilegiada sobre as terras de Riba-Côa. No seu interior das suas muralhas a aldeia de Sortelha transporta-nos para outros tempos. A origem da aldeia, denominada inicialmente por Pena Sortelha, remonta ao período da Reconquista Cristã, mas acredita-se que terá sido um povoado neolítico sucessivamente ocupado por romanos, visigodos e muçulmanos. Devido à sua posição estratégica, por ordem de D. Sancho I as ruínas defensivas deixadas pelos Mouros foram reedificadas no século XIII. Durante os reinados de D. Sancho II, D. Dinis, e D. Fernando o castelo foi sendo constantemente remodelado. Em 1510 o foral foi renovado por D. Manuel I sendo o castelo alvo de novas adaptações ao estilo manuelino. Com a introdução da artilharia nas batalhas, foi necessário proceder a obras de remodelação do castelo. Foram várias as batalhas em seu redor, não só contra as forças de Castela, mas também contra as tropas napoleónicas.
A Ponte Pedrinha liga as duas margens do rio Neiva, junto ao lugar de assenta. A ponte, construída na Idade Média, foi reedificada em 1624. O seu tabuleiro assente em três arcos e o seu pavimento primitivo foi substituído por blocos de granito.
Cercal, Santiago do Cacém
As Minas de Rosalgar, juntamente com as minas de Serra de Mina e de Serra de Tulhas, ficam localizadas na Serra do Cercal. A actividade mineira nesta região remonta à época romana mas é em 1874 que se registam os primeiros arquivos. Nessa altura destaca-se a descoberta de barita (sulfato de bário), manganês e manganite. Na década de 1960 maior parte do fornecimento à Siderurgia Nacional é proveniente destas minas. Com o encerramento das minas no final da década de 1990, as galerias das minas foram tomadas por morcegos, fazendo delas o seu habitat.
A aldeia de Montesinho dá nome a um dos mais belos parques naturais de Portugal. Situada perto da fronteira, a aldeia permanece inalterada com o passar do tempo. As casas são de granito, apesar da madeira aparecer em varandas e alpendres. Com forte tradição no pastoreio, a aldeia começa agora a orientar-se também para o turismo.
A Barragem de Corgas é uma barragem de betão de gravidade com 26 m de altura situada no rio Isma. A bacia hidrográfica estende-se por 25 km2. O descarregador de cheias, situado no corpo da barragem, é controlado por duas comportas de segmento e está dimensionado para 140 m3/s. Foi concluída em 1991 tendo como principal função o abastecimento de água.
Num dos pontos mais altos da vila de Redondo, ergue-se a Igreja do Calvário, também conhecida por Ermida dos Passos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fundada em 1601 para servir a Irmandade das Almas viria a ser ampliada no século XIX. Em 1720 instituiu-se na ermida a Capela da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco da Penitência.
A Ilha da Armona, juntamente com as ilhas da Culatra (Farol e Hangares), Barreta, Tavira e Cabanas, serve de protecção a uma vasta área de sapal, canais e ilhotes que compõem a Ria Formosa. Com um comprimento de 9 km, a ilha da Armona apresenta um vasto areal de areia fina, dunas e algumas áreas de pinhal. Para além de um parque de campismo existem diversos restaurantes e habitações, algumas delas clandestinas. Os temporais de Fevereiro de 2010 romperam o cordão dunar existente entre as ilhas da Armona e Fuseta, reabrindo a antiga barra e destruindo várias habitações.
A Casa Grande, também conhecida por Casa dos Cunha Reis foi construída no século XVIII por ordem de D. António Alexandre da Cunha Reis Mota Godinho, Deão da Sé de Braga. Na sua fachada dominam as janelas de sacada com molduras de granito. No frontão triangular sobre o edifício encontra-se o brasão mandado colocar pelo irmão do Deão, Joaquim Jerónimo, depois da sua morte em 1834.
.Os jardins da Quinta da Aveleda são considerados um dos mais belos exemplos de jardins românticos em Portugal. Integrado na Quinta da Aveleda, este jardim apresenta inúmeras begónias, maciços de hidrângeas de várias cores e fetos dispostos à volta de um grande lago e um bosque de carvalhos, pinheiros, araucárias e criptomérias. Numa das ilhas do lago existe uma janela quinhentista, que fazia parte do antigo Paço Real da Rua Infante D. Henrique no Porto.
.A maior Bandeira Nacional foi hasteada a 12 de Setembro de 2005 no topo do Parque Eduardo VII. A Bandeira Nacional tem uma área de 240 m2 e encontra-se hasteada num mastro com 35 m de altura.
.O povoado do período calcolítico encontra-se implantado no monte a cerca de 2 km do rio Douro e a uma altitude de 615 m. Apesar de não se encontrarem edificações, foram descobertos vestígios habitacionais que sugerem a existência de cabanas. O espólio encontrado incluí pedaços de cerâmica, machados e pontas de pedra.
.A Praia das Rocas é uma praia fluvial em pleno centro de Castanheira da Pêra. Muito conhecida devido à sua piscina de ondas com 2100 m2, ocupa uma área de 10 hectares ao longo da ribeira de Pêra.
.Situada sobre o rio Guadiana na fronteira com Espanha, a fortaleza de Juromenha desempenhou um grande papel na defesa da nacionalidade portuguesa. A origem deste povoado remonta à ocupação romana, sendo ocupado pelos mouros em meados do século IX. Em 1167 a povoação foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques mas voltaria ao seu poder no final do século XII. Corria o ano de 1242 quando foi definitivamente reconquistada por D. Paio Correia, Mestre da Ordem de Santiago. Em 1312 recebeu foral de D. Dinis que ordenou igualmente a reconstrução do seu castelo. Sob projecto de Nicolau Langres o castelo foi transformado em fortaleza, tendo a obra ficado concluída em 1658. Tragicamente, um ano depois da sua conclusão, o seu paiol explodiu ceifando a vida à sua guarnição. Foi conquistada pelo exército espanhol de D. João de Áustria, com ajuda preciosa das plantas fornecidas por Nicolau Langres, no ano de 1662. Voltaria ao domínio português em 1668. A sua cidadela foi devastada pelo grande terramoto de 1755. Aquando da Guerra das Laranjas, a fortaleza foi tomada pelo comandante-chefe do exército espanhol Manuel de Godoy. No início do século XX a peste bubónica tomou conta do povoado. No seu interior foram edificadas duas igrejas, a da Misericórdia e a Matriz, a cadeia, os antigos Paços do Concelho cuja fachada ruiu em 1930, a antiga cisterna de planta quadrangular. Existem ainda diversas ruínas pertencentes ao aglomerado urbano.
As origens deste santuário remontam ao século XVII, altura em que existia neste local uma pequena ermida dedicada a São bento. No ano de 1880 inicia-se a construção do santuário que terminaria quinze anos depois. Em 1998 foi construído um segundo templo da autoria do arquitecto Luís Cunha. A sua romaria acontece nos dias de 10 a 15 de Agosto.
