terça-feira, 3 de setembro de 2013

Castelo de Campo Maior

39°0'39.25"N
7°4'18.12"W
São João Baptista e Nossa Senhora da Expectação, Campo Maior
A vila de Campo Maior ficou definitivamente integrada em território português com a assinatura do Tratado de Alcanices, em 1297. Em 1310, D. Dinis concedia foral à vila e ordenava a construção de um castelo. Durante os reinados de D. João II e de D. Manuel, nos finais do século XV e início do século XVI, o castelo sofreu obras de ampliação e foram edificadas novas muralhas de modo a albergar toda vila. Depois da Restauração da Independência foi necessário reforçar o castelo, preparando-o para fogo de artilharia. As obras iniciaram-se em 1645 nas só terminariam no final desse século, já durante o reinado de D. Pedro II. Em 1732, uma violenta trovoada destruiu uma das torres que servia de paiol. A explosão e o incêndio que se seguiu afectaram grande parte da vila. D. João V ordenou a sua reconstrução e delegando esse trabalho no engenheiro militar Manuel de Azevedo Fortes. Actualmente restam apenas duas das seis torres rectangulares da estrutura original. A fortaleza abaluartada seiscentista forma um polígono de dez lados, do qual foram destruídos alguns troços. O sistema é composto por quatro baluartes, seis meios baluartes, quatro revelins e a Porta da Vila. No seu interior conserva-se a Capela do Senhor dos Aflitos, edificada no século XVIII, e a estrutura dos quartéis, cavalariças e algumas habitações.


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